domingo, 21 de julho de 2013

PERFUME

Quando eu
Senti o teu,
O meu corpo estremeceu.

Mesmo no escuro
Eu sabia que era você.

Mesmo sem te ver,
Mesmo sem te tocar,
Eu podia sentir você,
Respirávamos o mesmo ar.

Era inconfundível o cheiro teu,
Que se misturava ao meu,
Na noite escura do sertão,
Lentamente nos enlouqueceu.

Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel


Um comentário:

ernani-fotografias disse...

Gostei da poesia. Realmente quando uma pessoa usa sempre determinado perfume, de longe sentimos sua presença!
As flores também tem seu próprio aroma!...
Mais uma vez, parabéns pelas poesias.
Ernani

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