Veio a chuva, guardei os sapatos pra ela não molhar;
O tempo abriu, a chuva foi embora;
Coloquei os sapatos no sol pra secar;
A chuva teimosa voltou a cair;
Recolhi os sapatos pra ela não molhar;
O tempo fechou;
Sapatos molhados não dão pra calçar;
Deixei os sapatos na cozinha, perto do fogão;
Lá sim eles iriam rapidamente secar;
Tinha um fogo de lenha;
Depois de secos eu os poderia calçar;
Sapatos queimando, nas labaredas do fogo;
Cachorro danado, dessa vez você vai me pagar;
Cachorro gritando, AU, AU, AU;AU, AU, AU;
AU, AU, AU;
AU, AU, AU;
Sapatos queimados não dão pra calçar.
Com a gratidão de sempre,
6 comentários:
Gostei muito do texto, em breve poderá publicar um e-book!
Tarso;
Edinaldo, apreciei muito o texto sobre o sapato molhado. Verdadeiramente voce é muito criativo.
Parabéns.
Seu amigo, Ernani.
Agradeço ao meu grande amigo Ernani, e ao meu grande amigo Tarso. Estou feliz com o comentário de vocês e sou muito grato a vocês. Pois vocês sempre me ajudam, seja na revisão dos textos, nos comentários, em novas ideias, etc. Em fim, muito obrigado. O e-livro ainda parcial, está disponível e pode ser baixado no link ao final dos textos.
MENINO,QUE COISA, HEIN!? TENS A DELICADEZA DE ENXERGAR UM PAR DE SAPATOS, MOLHADOS,COM A SENSIBILIDADE D'ALMA E, DE CORAÇÃO, CRIAR UM POEMA CHEIO DE NOVAS IMAGENS. MUITÍSSIMO OBRIGADA, POR ESSA BELEZURA!
PRAZEROSA EM SER SUA LEITORA,
ANA THEREZA
Amigos, é com imensa satisfação que eu apresento para vocês, a visita aqui em meu blog, da minha grande amiga ANA THEREZA. Aninha volte sempre, estou muito feliz com a sua visita e encantado com as suas palavras. A VOCÊ, UM ESPECIAL MUITO OBRIGADO.
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