O dia clareava no povoado,
O ar fresco da manhã,
Dava energia para a mulher de cabelos longos,
Que se banhava no rio.
Andava de pés descalços,
Mas desfilava leve feito princesa,
Carregando uma trouxa de roupas na cabeça.
Veio no caminho em minha direção,
Passou por mim, como que não me viu?
Viu!
Fez que não visse.
Nem um bom dia eu ganhei da princesa índia.
Eu que sou o Rei, imaginem bem!
Naquele dia, nem um bom dia eu ganhei,
Daquela
desconhecida princesa índia saída do além.Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel
Edinaldo Abel/Recanto das Letras
Um comentário:
Edinaldo, fiz algum comentário sobre a poesia "QUEM".
Acho que foi somente no facebook.
A poesia está excelênte! Gostei Muito!
Abraços
Ernani
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