Não sei se você pensa,
o mesmo que estou
pensado agora.
Essa chuva que lava
a minha janela,
traz-me lembranças
de outrora.
Nossos corpos
enroscados nos lençóis;
Porta entreaberta,
quarto a meia luz,
o seu lingerie jogado
no estofado,
minha camisa esquecida,
sobre um piso cinza
listrado
com riscos cor de giz.
Fomos cúmplices
dos mesmos erros,
adeus, até nunca mais.
Vou sair por essa porta
agora,
e esquecer que um
dia fomos amantes.
Feche a porta quando
sair,
e jogue a chave por
debaixo da porta,
não
volte, e eu não te procuro mais. Edinaldo Abel
Edinaldo Abel/Recanto das Letras
Nenhum comentário:
Postar um comentário