quarta-feira, 9 de abril de 2014

Rotina



A minha janela abre-se,
depois se fecha,
torna-se a abrir
e fechar novamente.

O dia inteiro
nesse abre e fecha.

Janela esperta,
que não para
quieta,
e que eu acho que me detesta.

Quanta gente na minha janela,
pensando bem,
eu já me acostumei
com elas.

É tanta gente,
que sinto falta delas
quando não estão
na minha janela.

Janela esperta
que me abre portas,
fechada é tão quieta,
Não!
Não acho que me detesta.

(Poema dedicado a minha amiga Celeste)
 

Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel

Edinaldo Abel/Recanto das Letras

Nenhum comentário:

Postar um comentário